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Infraestrutura e projeto de integração logística são discutidos por entidades empresariais

Mostrar para sociedade as reais necessidades de infraestrutura de Santa Catarina e propor soluções. Esta foi à discussão proposta pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) na tarde desta quinta-feira, dia 8, na Associação Empresarial de Criciúma – Acic. Dentro da atual situação macro logística de Santa Catarina, a federação apresentou um projeto de planejamento integrado e sistêmico do transporte e da logística catarinense.

A Associação Empresarial de Imbituba - ACIM participou do evento, que contou com o apoio também da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina - Facisc e associações empresariais da região sul. A SC Par Porto de Imbituba também integrou o debate.

De acordo com o vice-presidente da Fiesc, Mário César Aguair, este projeto será desenvolvido através de um estudo realizado pelo instituto Fraunhofer, da Alemanha, que já fez importantes pesquisas pela Europa, mostrado justamente as demandas e as necessidades que podem ser suprimidas num trabalho de melhoria da infraestrutura.

“Isso tem como consequência a competitividade da indústria catarinense. Santa Catarina tem uma precariedade muito grande em infraestrutura. Nós já tivemos uma malha ferroviária muito maior do que possuímos hoje. Nós só temos uma estrada duplicada, que é a BR-101, mas que não está totalmente concluída. Nossos aeroportos também demandam de uma série de investimentos”, frisa. O vice-presidente destaca que o melhor setor em termos de logística seria os portos. “Temos uma costa com cinco bons portos, mas para acessar estes portos precisamos de moldais. Portanto, a radiografia não é boa”, completa Aguiar.

Além do escoamento da produção, a melhoria da infraestrutura está diretamente ligada a melhor trafegabilidade das pessoas, que, consequentemente, trafegarão com mais segurança. A incapacidade dos governos tanto no âmbito federal quanto estadual em realizar os investimentos na extensa agenda logística, exige um planejamento criterioso e com base técnica no sentido de definir prioridades e viabilizar os recursos financeiros.

“Nós queremos levantar as demandas, as necessidades, mostrar as propostas e colocá-las em prática numa ordem prioritária. Você tem que pegar o Estado como um todo e avaliar toda infraestrutura para fazer uma proposta em termos de prioridade”, finaliza Aguiar.

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