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Propostas de modernização da malha ferroviária interna do Porto de Imbituba são apresentadas


Na última sexta-feira (8), representantes da SCPar Porto de Imbituba, das classes Empresarial e Trabalhadora, dos Órgãos Intervenientes e do Governo do Estado de Santa Catarina se reuniram no Porto de Imbituba para a reunião mensal do Conselho de Autoridade Portuária (CAP). A pauta principal do encontro foi a apresentação e debate de três opções de modernização da malha ferroviária interna do Porto de Imbituba, propostas pela Ferrovia Tereza Cristina (FTC), concessionária da malha que liga o sul catarinense, em Criciúma, ao Porto Público.

Na oportunidade, o diretor-presidente da FTC, Benony Schmitz, apresentou os projetos e ressaltou a necessidade de ampliação e conexão dos corredores logísticos brasileiros, para maior eficiência no transporte de cargas. Além de propor a construção de uma “pera ferroviária” dentro do Porto, possibilitando a entrada e saída do trem em forma circular, sem necessidade de manobras adicionais, a empresa sugere interligar a ferrovia com o Terminal de Contêineres (Tecon), permitindo o transbordo de cargas diretamente no Tecon.

“As três opções trazem melhorias operacionais, tanto da ferrovia quanto da Santos Brasil, com menos transtornos para a circulação viária no recinto interno do Porto, provocados pela transferência dos contêineres do atual pátio até o terminal alfandegado, por meio de caminhões, mas as alternativas têm que ser analisadas dentro do planejamento do Porto. O mais importante é que existe o interesse comum dos atores envolvidos: Porto, Órgãos Reguladores, Ferrovia e Santos Brasil, agora é preciso encontrar a melhor roupagem jurídica para execução do projeto”, ressaltou Benony Schmitz, diretor-presidente da FTC.

O diretor-presidente da Autoridade Portuária, Jamazi Alfredo Ziegler, afirmou que independente da opção que for materializada, os esforços são para início do projeto ainda este ano. “Essas soluções trazem mais agilidade na movimentação das cargas dentro do Porto e refletem até mesmo no sistema viário da cidade, interferindo cada vez menos no fluxo de trânsito local, uma vez que exclui o fechamento de vias públicas para manobras do trem”, declarou.

Além da situação do projeto da “pera ferroviária”, o portfólio das demais obras de ampliação e melhoria da infraestrutura do Porto também esteve na pauta da reunião do CAP. Atualmente há 25 contratos de engenharia em execução, que somam um aporte de aproximadamente 20 milhões de reais na infraestrutura portuária de Imbituba.

Outros 14 milhões de reais estão previstos para novos projetos, já em fase de elaboração ou processo licitatório. Entre eles está a contratação do projeto básico para recuperação e reforço do Cais 3, a aquisição de peças de reposição para as defensas, a construção da base de apoio às famílias dos caminhoneiros, a remodelação da rede de alta tensão e iluminação geral do Porto e a criação de um pátio para manutenção dos equipamentos portuários.

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