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Oficina participativa discute o novo PMMA em Imbituba


Um encontro para chamar a atenção e debater com os moradores sobre um assunto extremamente necessário: a proteção e preservação da Mata Atlântica existente em Imbituba. O tema tem sido abordado nas oficinas de elaboração do Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA).

Imbituba possui, hoje, 14,08% de Mata Atlântica preservada. Números considerados preocupantes pelos especialistas. Os principais vilões são o uso desordenado do solo, a especulação imobiliária, a industrialização predatória e o desmatamento.

Fazem parte da Mata Atlântica, os biomas de beira mar (vegetações rasteiras), mangues, arbustos e árvores nativas. Nos encontros, promovidos pela Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), vários moradores já se manifestaram sobre a degradação ambiental existente no município.

“Na mesma fonte onde minha mãe e minha avó lavavam roupas, hoje, em alguns pontos, não há mais água. Em outros, a água esta tão suja, que nem para matar a sede dos animais pode ser usada”, declarou Fortunato de Carvalho, aposentado de 78 anos.

As oficinas tem o objetivo de provocar a participação e a conscientização da comunidade para o projeto de recuperação, preservação e manutenção da Mata Atlântica em Imbituba.

“Quem sabe, um dia, possamos nos orgulhar de ter iniciado um processo que resultou no aumento desse tipo de floresta em Imbituba. E causar, em cada um de nós, o sentimento de orgulho por termos seguido na contramão do mar da destruição que permeia o país”, afirmou o Secretário de Meio Ambiente, Paulo Marcio de Souza.

As oficinas participativas já foram realizadas nos bairros, Alto Arroio, Guaiúba e Centro. Nesta quarta-feira (13), às 19 horas, o encontro ocorrerá no salão paroquial de Vila Nova e, no dia 18/11, será no Centro Multiuso de Nova Brasília, também às 19 horas.

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