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Audiência pública justifica a necessidade do tratamento precoce em Imbituba


Na noite de ontem (06), a Associação Empresarial de Imbituba (ACIM), representada pelo Diretor de Relações Institucionais e Advogado Gustavo Borba Benetti, participou da Audiência Pública junto à Câmara de Vereadores de Imbituba, visando à discussão sobre a necessidade de se garantir o Tratamento Precoce para o Covid-19 na nossa cidade.


A audiência contou com a participação da médica infectologista Dra. Roberta Lacerda, que de pronto aceitou o convite da ACIM, e muito agregou às 5 horas de debate sobre o tema. A participação da ACIM foi no intuito de se garantir a autonomia médica respaldada pelo Conselho Federal de Medicina, e por consequência a disponibilização pelo Poder Público municipal dos medicamentos que vierem a ser prescritos pelos médicos à população, já que atualmente a Secretaria Municipal de Saúde não disponibiliza de medicamentos que já possuem sim comprovação científica para o tratamento do Covid-19.


A justificativa do Poder Executivo na audiência, para a não obtenção destes medicamentos, foi a possível responsabilização por improbidade administrativa, caso viesse a efetuar a compra de medicamentos que entenderia “não haver comprovação científica”, reputando ser um gasto público realizado sem a devida eficiência. No entanto, este argumento se esvaziou quando ficou claro que tais medicamentos, a exemplo do Ivermectina, Azitromicina e Hidroxicloroquina, são disponibilizados gratuitamente pela União Federal, bastando um simples requerimento pela Secretaria Municipal de Saúde, o que foi referendado pelo Diretor Técnico do Hospital São Camilo, Jaime Ribeiro Freitas. A Prefeita do Município de Rancho Queimado, Sra. Cleci Veronezi, afirmou que assim ocorreu em sua cidade após realizarem o pedido ao Governo Federal, tendo sido de pronto atendidos, onde não foi necessário realizar nenhum gasto público para a obtenção dos aludidos medicamentos. Não havendo, portanto, preocupação para responder por improbidade administrativa, uma vez que estava de posse de toda a documentação e da autorização do Conselho Municipal de Saúda, explicou Veronezi.


Prescrever Paracetamol e Ibuprofeno como “tratamento” inicial não parece ser o caminho correto, medicamentos estes que aliás são controversos quanto aos malefícios que podem trazer para combater a multiplicação do vírus no organismo, e, como dito pelos próprios médicos que são contrários ao tratamento precoce, na audiência, possuem o condão de tão somente combater os sintomas virais, e não o vírus em si.


Ponto importante é que o Prefeito Rosenvaldo Júnior enalteceu que o poder público está prescrevendo os medicamentos sem aguardar pelo resultado do teste feito no paciente suspeito de contágio. No entanto, não teria lógica não aguardar o resultado e receitar medicamentos para simplesmente combater os sintomas virais. Para isso não seria necessário nem desperdiçar o teste, e simplesmente receitar o medicamento, já que em algum momento seria receitado o medicamento que efetivamente combatesse o vírus. E como se sabe, o Paracetamol e o Ibuprofeno sequer precisam de prescrição médica. Ninguém costuma procurar um médico para remediar uma cefaleia, por exemplo, explicou a Dra. Roberta Lacerda.


Desta forma, a ACIM continuará empreendendo esforços no sentido de se garantir à população imbitubense, principalmente à grande ala que faz uso da saúde pública, um verdadeiro tratamento ao vírus, e não só aos seus sintomas, objetivando evitar a fase inflamatória da doença, a qual, se alcançada, aumenta significativamente o risco de óbito do enfermo. Um estudo da BBC NEWS revelou que, em 2020, 80% das pessoas que foram intubadas no Brasil vieram à óbito. Não podemos esperar a doença chegar a este ponto, afirmou o Diretor Gustavo.


Continuaremos batalhando para que seja garantida a saúde da população, evitando ao máximo a utilização dos leitos de UTI e por consequência os óbitos, e para que a economia continue girando para proteger os nossos cidadãos do desemprego, da fome, da depressão, e outros efeitos nefastos ocasionados pela perda da renda da pessoa humana. E oportunamente reforçamos, que o lockdown não é comprovado cientificamente!


A entidade não pode ficar de fora dessas discussões uma vez que seu estatuto social preconiza que ele deve propugnar pelos interesses da sustentabilidade ambiental, econômica e social, do município, do estado e do país. Prova disso foi o seu total envolvimento na construção da UTI do Hospital São Camilo, onde a ACIM mobilizou empresários que doaram mão-de-obra, tintas, placas de gesso, entre outros materiais que foram empregados na reforma da ala para a UTI, finaliza Benetti

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