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Portos devem intensificar combate ao Aedes Aegypti

O ministro Helder Barbalho, da Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP), envia nesta segunda-feira (01/02) ofício a todos os portos do Brasil e entidades representativas do setor portuário pedindo a intensificação do combate aos criadouros do mosquito Aedes Aegypti, vetor de transmissão das doenças dengue, zika e chikungunya. O documento, a ser enviado tanto aos portos públicos e quanto aos privados, anuncia ainda a Semana de Intensificação de combate aos criadouros do mosquito Aedes aegypti, que acontecerá entre os dias 15 e 21 de fevereiro, e pede para que as ações se estendam para a comunidade em torno do Porto.

Para marcar o início dos trabalhos mais intensos e associados aos esforços da comunidade em que os portos estão inseridos, o ministro Helder Barbalho estará no Porto do Rio na segunda-feira, dia 15/02, para participar das ações de combate ao mosquito que serão desenvolvidas na cidade. O ministro seguirá no dia seguinte, 16/02, para o Pará, onde também serão feitas ações tanto no porto como na comunidade de caça ao mosquito e prevenção das doenças por ele transmitidas.

O combate ao mosquito já é uma ação feita rotineiramente nos portos brasileiros. Seguem alguns exemplos do que já vem sendo feito, em alguns casos desde 2014:

  • No Porto do Itaqui, no Maranhão, além de mutirão, já foi feita palestra nas dependências do porto por representante da Secretaria Municipal de Saúde para esclarecimento de dúvidas sobre prevenção e ensinamentos sobre como fazer armadilhas contra o mosquito da dengue a partir de garrafas PET.

  • O Porto de Manaus inseriu em seu site um pop-up com mensagem de combate ao Aedes Aegypti. Esse pop-up serve de link para mais informações sobre medidas de prevenção, doenças transmitidas por ele, sintomas e tratamento do zika vírus.

  • A Companhia Docas do Rio de Janeiro, distribui folhetos às embarcações para que elas façam a prevenção contra os criadouros do mosquito, além utilizar nas dependências do porto larvicidas e vaporização com produtos contra o inseto e de evitar o acúmulo de água.

  • Na Bahia, há a divulgação de cartilha na Internet e Intranet, por meio de mala direta para dirigentes, chefias e empregados, além de inspeção diária em busca de focos nos locais com maior risco.

  • A Companhia Docas do Pará trabalha em parceria com a Anvisa e com a Prefeitura de Barcarena. Também contratou uma empresa especializada que levanta os pontos críticos dentro das unidades portuárias, classifica e monitora os mesmos, além de fazer serviços de combate a vetores como o Aedes Aegypti.

  • Nos Portos de Paranaguá e Antonina, o Projeto Porto Escola ministra palestras sobre o tema, há divulgação de material informativo, inclusive nas ilhas.

  • O Porto de Itajaí, em Santa Catarina, promove campanhas com a comunidade e mutirões voluntários como o realizado para recolhimento do lixo disperso nas margens do rio Itajaí

  • O Porto de Vitória realiza campanha permanente de conscientização e educação para funcionários e moradores da comunidade onde o porto está inserido.

  • A Companhia Docas do Rio Grande do Norte aciona fiscais da Anvisa constantemente para realizar inspeções sanitárias e conta com programa de controle e monitoramento de vetores, realiza aplicação de inseticidas em prédios e áreas adjacentes.

  • Em Pernambuco, o Porto de Suape tem um núcleo de prevenção da dengue e outras doenças relacionadas ao mosquito e uma extensa lista de ações. No Porto do Recife, uma empresa especializada combate o Aedes Aegypti e monitora as áreas de maior risco de proliferação.

  • No Porto de Maceió, são recolhidas semanalmente amostras para análise em laboratórios e está sendo preparado material de divulgação para o site do porto.

  • A Companhia Docas de São Paulo cobra a implantação obrigatória de Núcleos de Prevenção à Dengue por todas as arrendatárias, consignatárias e locatárias do Porto de Santos, sujeitas a sanções previstas em resolução da própria Codesp.

  • No Porto de Pecém, no Ceará, também há inspeções constantes aos locais mais vulneráveis.

Fonte: SEP

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